Fisioterapia é uma ciência que já possui reconhecimento mundial na sua capacidade de atingir não apenas a cura, mas acelerar os processos de recuperação e melhoria dos problemas relacionados à saúde humana.
Outro aspecto determinante nesta evolução é a velocidade com que a fisioterapia recupera pessoas, com os mais diversos tipos de problemas, traumas, dificuldades orgânicas e funcionais.
Cada vez mais observamos os casos em que atletas, e especialmente os mais famosos, passam por problemas, traumas, lesões e rapidamente estão novamente na plenitude da sua atividade, onde um dos grandes responsáveis por esta situação é a fisioterapia, com suas técnicas avançadas, com sua evolução constante, com sua capacidade de recuperar até mesmo os traumas mais complexos, sendo a ciência principal neste tratamento ou atuando como auxiliar no processo de melhoria.
Fisioterapia caminha junto com a humanidade e com ela evolui, o tempo todo, com a abrangência da ciência que cuida da pessoa e não da doença, o que faz total diferença em sua escala de sucesso.
Aqui vamos conhecer um pouco sobre a história da fisioterapia, sua trajetória enquanto ciência e sua consolidação como uma das ciências mais completas no campo da saúde.
Fisioterapia. Como tudo começou
Fisioterapia é uma ciência que se dedica a prevenir, tratar e reabilitar os distúrbios do movimento e da função humana.
A fisioterapia utiliza recursos físicos, como exercícios, massagens, calor, frio, luz, água, eletricidade e aparelhos, para promover a saúde e o bem-estar dos pacientes.
Uma curiosidade de muita gente é saber como surgiu a fisioterapia e como ela se consolidou como uma das ciências mais completas e é isto que pretendemos mostrar aqui, levando a fisioterapia aos patamares de reconhecimento como parte fundamental na construção, recuperação e consolidação da qualidade de vida das pessoas.
A origem da fisioterapia remonta aos tempos mais antigos da humanidade, quando o homem já utilizava o movimento, a água, o sol e as plantas para aliviar as dores e curar as doenças.
Há registros de que civilizações como a egípcia, a chinesa, a indiana, a grega e a romana já praticavam formas de terapia pelo movimento, como a ginástica, a dança, a ioga e a acupuntura.
Personalidades históricas como Hipócrates, considerado o pai da medicina, Galeno, o maior médico da antiguidade, e Avicena, o príncipe dos médicos, já descreviam os efeitos benéficos dos exercícios, das massagens e da hidroterapia para a saúde.
Foi somente na Idade Moderna que a fisioterapia começou a se desenvolver como uma ciência, graças aos avanços da anatomia, da fisiologia, da biomecânica e da eletricidade.
Neste período, surgiram as primeiras escolas de ginástica médica na Europa, que ensinavam métodos de tratamento baseados em exercícios e manipulações.
Alguns nomes importantes dessa época foram Ling, o fundador da ginástica sueca; Mezger, o pai da massagem sueca e Duchenne, o pioneiro da eletroterapia.
Foi no século XX que a fisioterapia ganhou mais destaque e reconhecimento, principalmente por causa das duas guerras mundiais e da epidemia de poliomielite, que deixaram milhares de pessoas com sequelas físicas e funcionais.
A fisioterapia assumiu um papel fundamental na reabilitação dos soldados feridos e dos pacientes paralisados, utilizando técnicas como a cinesioterapia, a termoterapia, a fototerapia e a radioterapia.
Neste século, foram criadas as primeiras associações e escolas de fisioterapia no mundo, como a American Physical Therapy Association (APTA), fundada em 1921, e a Escola de Reabilitação da Universidade de São Paulo (USP), fundada em 1951.
No Brasil, a fisioterapia foi regulamentada como profissão em 1969, pelo Decreto-Lei nº 938, que estabeleceu as diretrizes para o seu ensino e exercício.
Desde então, a fisioterapia vem crescendo e se diversificando, abrangendo diversas áreas de atuação, como a ortopedia, a neurologia, a cardiologia, a pneumologia, a geriatria, a pediatria, a dermatologia, a ginecologia, a obstetrícia, a oncologia, a esportiva, a do trabalho, a aquática, a domiciliar, a hospitalar, a preventiva e a educativa.
A fisioterapia vem se aprimorando cientificamente, realizando pesquisas, publicando artigos, participando de congressos e eventos, e reconhecendo as especialidades profissionais.
Hoje, a fisioterapia é uma ciência mundialmente reconhecida como completa e importante no tratamento dos problemas da saúde humana.
Ela contribui para a promoção, a prevenção, a recuperação e a reabilitação da qualidade de vida das pessoas, respeitando os seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais.
A fisioterapia é, portanto, uma profissão que alia o conhecimento científico, a habilidade técnica e a sensibilidade humana, buscando sempre o bem-estar e a funcionalidade das pessoas, produzindo qualidade de vida.
A fisioterapia é uma profissão que está em constante evolução, acompanhando as mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia.
Nos últimos anos, a fisioterapia tem se destacado por sua atuação na prevenção, no tratamento e na reabilitação de diversas condições de saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.
Precisamos analisar quais são as perspectivas da fisioterapia para o futuro e quais são os desafios e as oportunidades que essa área enfrenta e enfrentará no caminho adiante.
Vamos abordar alguns aspectos que podem influenciar o cenário da fisioterapia nos próximos anos, como a demanda, a inovação, a especialização e a educação continuada.
A demanda por fisioterapeutas tende a aumentar nos próximos anos, devido a vários fatores, como o envelhecimento da população, o aumento das doenças crônicas, o crescimento da prática de atividades físicas, a maior conscientização sobre a importância da saúde e do bem-estar, e a busca por qualidade de vida.
A pandemia de Covid-19 evidenciou o papel fundamental dos fisioterapeutas na linha de frente do combate ao vírus, tanto na assistência aos pacientes graves quanto na recuperação das pessoas que apresentaram sequelas em decorrência da doença.
A fisioterapia se mostra, portanto, como uma profissão essencial para a saúde pública e para a sociedade.
A inovação é outro aspecto que vai impulsionar o futuro da fisioterapia, pois traz novas possibilidades de diagnóstico, intervenção e avaliação dos pacientes.
A tecnologia é uma grande aliada da fisioterapia, pois oferece recursos que facilitam o trabalho do profissional e melhoram os resultados dos tratamentos.
Alguns exemplos de tecnologias que já estão sendo utilizadas ou que podem ser incorporadas à fisioterapia são…
- A realidade virtual, que cria ambientes simulados que estimulam os sentidos e o movimento dos pacientes;
- A eletromiografia, que capta e analisa a atividade elétrica dos músculos;
- O biofeedback, que fornece um retorno visual ou sonoro sobre o desempenho do paciente;
- Os dispositivos vestíveis, que monitoram os sinais vitais e os padrões de movimento;
- A telefisioterapia, que permite a realização de consultas e orientações à distância.
A especialização é mais um aspecto que pode influenciar o futuro da fisioterapia, pois reflete a necessidade de aprofundar os conhecimentos e as habilidades em áreas específicas da profissão.
A fisioterapia é uma ciência ampla e diversificada, que abrange diversos campos de atuação, como a ortopedia, a neurologia, a cardiologia, a pneumologia, a geriatria, a pediatria, a dermatologia, a ginecologia, a obstetrícia, a oncologia, a esportiva, a do trabalho, a aquática, a domiciliar, a hospitalar, a preventiva e a educativa.
Cada uma dessas áreas requer uma formação diferenciada e uma atualização constante, pois envolve conhecimentos teóricos e práticos específicos, além de demandas e desafios próprios.
A especialização sempre é um diferencial competitivo para o fisioterapeuta, como a osteopatia, por exemplo, pois demonstra o seu domínio e a sua qualificação em determinado segmento.
A educação continuada é outro aspecto que impacta o futuro da fisioterapia, pois representa a busca pelo aperfeiçoamento profissional e pela excelência na prática clínica.
A fisioterapia é uma profissão dinâmica e em constante transformação, que exige do profissional uma postura crítica, reflexiva e investigativa.
A educação continuada é uma forma de acompanhar as novidades, as tendências e as evidências científicas da área, bem como de desenvolver competências técnicas, éticas e humanas. A educação continuada pode ser realizada por meio de cursos, palestras, congressos, workshops, seminários, simpósios, revistas, livros, artigos, podcasts, blogs, entre outros recursos.
O importante é manter atualização constante e estar em sintonia com as demandas e as expectativas do mercado e da sociedade.
Estes aspectos vão moldar o futuro da fisioterapia nos próximos anos.
A fisioterapia é uma profissão que tem muito a contribuir para a saúde e para a qualidade de vida das pessoas, pois utiliza recursos físicos para promover a funcionalidade, a autonomia e o bem-estar.
A fisioterapia é, portanto, uma profissão que alia o conhecimento científico, a habilidade técnica e a sensibilidade humana, buscando sempre o melhor para transformar dor em felicidade.
Fisioterapia é o caminho mais curto e seguro para melhorar a saúde humana
Fisioterapia é uma ciência que, como já falamos, utiliza recursos físicos, como exercícios, massagens, calor, frio, luz, água, eletricidade e aparelhos, para prevenir, tratar e reabilitar os distúrbios do movimento e da função humana.
Quem acha que fisioterapia cuida de músculos e articulações apenas, se engana, pois a fisioterapia ajuda a tratar e prevenir doenças crônicas, como obesidade, pneumonia, hipertensão e diabetes, que afetam milhões de pessoas no mundo e são responsáveis por grande parte das mortes e dos gastos com saúde.
A fisioterapia contribui para a recuperação e a reabilitação de pacientes com lesões, traumas, fraturas, cirurgias, amputações, queimaduras, infecções, doenças neurológicas, cardíacas, respiratórias, entre outras, que comprometem a funcionalidade e a qualidade de vida das pessoas.
A fisioterapia promove a prevenção de agravos à saúde relacionados ao trabalho, como as lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que afetam a produtividade e o bem-estar dos profissionais.
A fisioterapia estimula a prática de atividades físicas, que são fundamentais para a manutenção da saúde, do equilíbrio, da força, da flexibilidade, da coordenação, da resistência, da postura e da mobilidade das pessoas, especialmente dos idosos.
A fisioterapia favorece o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com deficiências, síndromes, atrasos ou dificuldades motoras, cognitivas, sensoriais ou comportamentais, que necessitam de estímulos e orientações adequadas.
A fisioterapia auxilia a promoção da saúde mental, pois ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade, a depressão, a dor e outros transtornos psicológicos, que afetam a saúde e o bem-estar das pessoas.
A fisioterapia se adapta à nossa evolução física e mental, pois acompanha as mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia, buscando sempre oferecer as melhores soluções terapêuticas para as necessidades e as expectativas dos pacientes.
Podemos abordar algumas formas como a fisioterapia se atualiza e se inova…
- A fisioterapia utiliza recursos tecnológicos, como a realidade virtual, o biofeedback, os dispositivos vestíveis, a telefisioterapia, entre outros, que facilitam o diagnóstico, a intervenção e a avaliação dos pacientes, além de tornar o tratamento mais lúdico, interativo e motivador…
- A fisioterapia se especializa em diversas áreas de atuação, como a ortopedia, a neurologia, a cardiologia, a pneumologia, a geriatria, a pediatria, a dermatologia, a ginecologia, a obstetrícia, a oncologia, a esportiva, a do trabalho, a aquática, a domiciliar, a hospitalar, a preventiva e a educativa, que requerem conhecimentos e habilidades específicos para atender às demandas e aos desafios de cada segmento…
- A fisioterapia se aprimora cientificamente, realizando pesquisas, publicando artigos, participando de congressos e eventos, e reconhecendo as especialidades profissionais, que demonstram o seu domínio e a sua qualificação em determinada área…
- A fisioterapia se educa continuamente, buscando acompanhar as novidades, as tendências e as evidências científicas da área, bem como desenvolver competências técnicas, éticas e humanas, por meio de cursos, palestras, workshops, revistas, livros, podcasts, blogs, entre outros recursos…
- A fisioterapia cria soluções terapêuticas para nossa nova realidade, pois se mostra presente e essencial em situações de crise, como a atual pandemia de COVID-19, que deixou milhares de pessoas com sequelas físicas e funcionais, e neste contexto, a fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação dos pacientes, utilizando técnicas como a cinesioterapia, a termoterapia, a fototerapia e a radioterapia…
A fisioterapia é uma profissão que tem uma grande utilização no mundo, pois atende a uma demanda crescente por serviços de saúde, especialmente em países em desenvolvimento, onde há uma maior prevalência de doenças e de deficiências.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 650 mil fisioterapeutas no mundo, sendo que a maioria está concentrada na Europa (40%), seguida pela América (30%), pela Ásia (20%), pela África (5%) e pela Oceania (5%).
A OMS estima que a necessidade de fisioterapeutas no mundo é de 1,25 milhão, o que significa que há uma carência de 600 mil profissionais.
O desafio é evoluir a ciência na velocidade com que a sociedade se desenvolve e apresenta maiores demandas, ao mesmo tempo em que existe a clara necessidade de formarmos cada vez mais profissionais, que levarão a saúde plena a muitas pessoas, que por desconhecimento ou falta de acesso, passam por verdadeiras peregrinações, buscando o tratamento e a cura de problemas que seriam facilmente resolvidos com a utilização da ciência correta, no caso, a fisioterapia.