Saúde e osteopatia

SAÚDE. PORQUE AS PESSOAS PROCURAM A OSTEOPATIA

Saúde e osteopatia
Uma evolução da fisioterapia

Saúde é o maior patrimônio que alguém pode ter, já que praticamente tudo possui um valor secundário se a pessoa não tem saúde e isto transforma a saúde no mais prioritário princípio de qualquer ser vivo.

Parece discurso feito, até porque é mesmo, mas sempre é bom posicionar as coisas nos seus devidos lugares.

Todo mundo deseja uma vida tranquila, conquistas materiais relevantes, disponibilidade de tempo para vivenciar a felicidade e tantas outras coisas que elegemos como importantes, mas poucos colocam a saúde como uma posição de destaque nas suas prioridades, embora ninguém possa negar que, sem saúde, todo o resto perde seu valor.

Sem saúde não podemos usufruir integralmente da vida e seus elementos de felicidade.

O mais impressionante é que nós, com raríssimas exceções, somos os primeiros a agredira nosso conjunto de saúde, com maus hábitos físicos, alimentares e de comportamento, mesmo sabendo dos problemas que aqueles comportamentos nos expõem.

A osteopatia tem sido cada vez mais procurada por pessoas de todos os tipos, todos os níveis, para dar uma base técnica à construção de uma saúde melhor e nós vamos analisar aqui, os motivos pelos quais a osteopatia vem sendo cada vez mais aceita por leigos e cientistas, como uma das ciências de maior suporte à saúde humana e à qualidade de vida.

Saúde e osteopatia. O casamento perfeito

Ciência completa
Amplitude global

Saúde é o ponto de partida e o objetivo de todos nós, não apenas tendo saúde, mas mantendo esta condição através do tempo, afinal, muitos eventos de perda de saúde acontecem durante nossa trajetória e, invariavelmente, nós somos os responsáveis, diretos ou indiretos e, para maior espanto, na maioria das vezes sabemos que estamos colocando nossa saúde em risco.

Você sabe que sua saúde está sendo colocada em risco quando insiste em não praticar atividade física regular…

Você sabe que coloca sua saúde em risco quando se alimenta mal…

Você sabe que coloca sua saúde em risco quando comete excessos, sobretudo de bebidas alcóolicas e até consumindo drogas…

Você sabe que coloca sua saúde em risco quando não cuida do seu sono, invertendo turnos, dormindo pouco, sem regularidade de sono…

Você sabe que coloca sua saúde em risco quando cede à preguiça e todo o seu setup mental se torna preguiçoso e cansado…

Você sabe que coloca sua saúde em risco quando seu comportamento é sedentário, sem perspectivas e sem objetivos de evolução física e mental…

Enfim, você sabe muito bem onde estão suas falhas e o mais impressionante, é que você faz pouco caso disto.

É assim com a maioria das pessoas, até que aquele envelope de exame é aberto e aponta graves problemas resultantes destes comportamentos.

Calma! Pode piorar (e piora)…

Mesmo ao perceber a degradação de suas condições de saúde, a maior parte dos problemas que levaram a esta condição, já fazem parte do cotidiano das pessoas.

Você já impregnou sua mente com o costume de “encher a cara” todo final de semana, ou pior, sem ter dia certo, esperando apenas a primeira oportunidade.

Alimentação…

Você cede ao processo atual de nos entregarmos aos “fast foods” como nossa base de alimentação, porque não temos tempo para nada, cozinhar é complexo e uma alimentação saudável é cara e complicada de produzir todos os dias.

Sim, manter uma alimentação adequada e equilibrada é bem complicado até, ou no mínimo, custa caro, se não for produzida por nós mesmos e dependermos de restaurantes especializados, parecendo uma excelente desculpa…

Mas tudo bem, tente se colocar no lugar da maioria das pessoas que comem fora, praticamente todos os dias, em função de seu comportamento profissional.

Tente imaginar os lugares de alimentação que estas pessoas frequentam.

São muitos os tipos de restaurantes, com os mais variados tipos de opções e sabemos, por sensibilidade, que a maioria das pessoas costuma se alimentar em restaurantes executivos (ou neste mesmo estilo), onde o formato de serviço é o americano, ou seja: o buffet.

Tente lembrar do que é comum em todos os buffets que você já conheceu e perceba que todos possuem uma farta opção de saladas, de alimentos saudáveis, de opções menos agressivas ao nosso organismo, mas tente lembrar do comportamento das pessoas (provavelmente o seu também), onde o grande centro das atenções são as gôndolas de frituras, proteínas gordurosas e tudo que está associado muito mais ao prazer gastronômico do que à saúde propriamente dita.

Tudo que é gorduroso é mais saboroso e esta nossa programação genética é muito primitiva.

Se engana quem pensa que o urso polar consome a carne da foca, ele simplesmente a ignora, consumindo com voracidade a gordura, porque ele prefere conscientemente? Não, um urso polar não possui este nível de consciência de escolha, ele apenas segue sua programação genética de absorver gordura para se proteger do frio e manter uma reserva de energia para suportar os desafios ambientais onde vive.

Nossa programação genética é semelhante, mas nós possuímos a consciência e até um padrão elevado de inteligência, onde está o problema então?

Autodisciplina, autocontrole, autoconsciência…

A soma destas 3 expressões é responsável pelo equilíbrio na hora de nos alimentarmos e estabelecermos nossos comportamentos.

Sim, até aqui falamos de alimentação, mas isto também é válido para todos os outros pilares da nossa saúde…

Mobilidade corporal…

Somos um sistema orgânico perfeito, que integra múltiplos processos de funcionamento contínuo e em harmonia.

Evoluímos através do movimento e o movimento é parte determinante de nossa condição de saúde.

Para se ter saúde plena, a mobilidade corporal é fundamental.

Comprometimento na sua condição de mobilidade vai afetar diretamente sua condição de saúde.

Precisamos, portanto, manter nossa capacidade de movimentação ativa e isto se consegue através do próprio movimento.

De uma forma mais clara, podemos afirmar que a maior parte da solução de seus problemas de mobilidade se resolve com movimento.

Se algo dói, simplesmente paramos.

Se uma articulação apresenta um problema, ecoam vozes em nossa consciência (e em nossos ouvidos), indicando repouso.

É claro que o repouso é um importante elemento de recuperação de muitos casos de problemas de saúde relacionados à mobilidade corporal, mas se fosse a única parte do tratamento, ninguém teria problema, bastaria que todos ficassem imóveis em suas cadeiras e camas, que nada mais aconteceria.

O objetivo maior do repouso como elemento de tratamento é, exatamente, fazer com que a pessoa possa deixar o repouso o mais rapidamente possível.

O movimento cura e transforma, tanto que, a maior parte dos problemas de mobilidade está relacionada ao fato de exigirmos pouco de nossos sistemas que estão preparados e regulados para uma quantidade mínima de esforço cotidiano.

Quando não aplicamos esta carga diariamente, de forma regular e correta, os sistemas começam a se atrofiar, primeiro lentamente, até chegar ao ponto em que você não consegue mais alcançar a ponta do dedão do seu próprio pé, daí você dobra um pouco o joelho e consegue, até ter que ir encolhendo cada vez mais a perna para atingir o mesmo objetivo, até que nem mesmo a dobra total da perna permite a façanha, chegando ao ponto em que até dobrar a perna começa a ficar complicado.

O motivo costuma ser o mesmo: preguiça genética.

Seus instintos possuem 50 milhões de anos em história evolutiva, enquanto sua razão tem apenas 10 mil anos, o que torna a disputa um tanto injusta.

Seus instintos foram moldados em tempos primitivos, com outros desafios de sobrevivência, onde simplesmente existir fosse um desafio quase intransponível, a média de sobrevivência era muito pequena, enfrentávamos muitos perigos e conseguir comida, incluía tentar não virar comida de outro ser primitivo.

Por isto acumulamos gordura, como uma reserva de energia.

Por isto procrastinamos, para não nos expormos a perigos desnecessários.

Por isto temos preguiça, pois o descanso era raro em nossas peregrinações andarilhas pré-históricas, e por aí vai.

A imobilidade preserva energia e isto nos traz boas sensações.

Ocorre que o cérebro aprende muito rápido e sem hábitos regulares de exigência de sua máquina vital, os parâmetros vão mudando e as amplitudes de seus movimentos vão ficando mais restritas.

Quando você simplesmente levanta da cadeira para ir até a geladeira, seus joelhos e articulações dão sinais em forma de dor.

É sua mobilidade corporal se degradando, porque você cedeu ao réptil que habita em você.

Aspectos emocionais…

Para a osteopatia (e para a ciência em geral), o organismo humano é indissociável, onde corpo e mente são parte de um único conjunto, que funciona em perfeita harmonia e equilíbrio, resultando em funcionalidade, eficiência e saúde plena.

Pelo menos, este é o planejado.

Ocorre que nem sempre é assim e todo mundo, em alguma proporção, apresenta algum desequilíbrio em alguns dos milhares de processos que atuam paralelamente em nosso organismo, e isto também é normal.

Problemas aparecem, mas a quantidade de vezes que isto acontece e como lidamos com isto, implica na sua solução, ou não.

Os aspectos emocionais são determinantes para nossa condição de saúde global, pois não importa o que fazemos, se nossas emoções e sentimentos não nos levam à felicidade, ou ao mais perto que possamos chegar dela.

Cuidar de nossa mente, de como ela funciona, de como opera nossa máquina de tomar decisões, dos nossos comportamentos e escolhas diante de tudo que a vida nos oferece e nos impõe, é ponto crucial na construção de nossa saúde e felicidade.

Tudo se relaciona e muita gente que se diz deprimida, não é capaz de depositar esforço e energia em sua própria transformação, o que deveria ser uma escolha, difícil, mas ainda assim, uma escolha.

Podemos deduzir logicamente que estar deprimido, em muito, se deve a uma escolha.

A atividade física, por exemplo, não atua somente nos aspectos orgânicos do corpo, mas gera processos de evolução emocional, como a disciplina, o controle mental, o equilíbrio e a lubrificação constante do cérebro com os neurotransmissores da motivação e da felicidade, se retroalimentando e mantendo um ciclo de bem-estar.

Ter inteligência emocional e praticar estes princípios, fazem com que a pessoa assuma o controle de seus movimentos, suas escolhas e decisões, possibilitando projetar uma vida futura mais agradável, estabelecendo objetivos e metas e determinando seus valores e caminhos que deseja seguir em sua caminhada.

Estilo de vida…

O estilo de vida de alguém pode não servir para outra pessoa, já que somos seres únicos, indivisíveis e temos nossas próprias características.

O meio em que vivemos é determinante em nosso estilo de vida.

Somos produtos do meio e este é o princípio Darwiniano da evolução cientificamente aceita.

O meio influencia nosso estilo de vida e em nossa trajetória de adaptação, vamos assimilando este estilo como componente básico de toda a nossa vida, o que reflete em nossa saúde.

Povos da Indonésia vivem sobre palafitas sobre o mar, distante das costas, em estilo nômade e vivem, 100%, daquilo que pescam, mergulhando.

Na sua atividade de busca por alimento, realizam mergulhos em elevadas profundidades, perto dos 50m e lá permanecem por mais de 5 minutos, em mergulho de apneia, ou seja, “5 minutos sem respirar e numa pressão insuportável para todos os demais humanos”.

A ciência descobriu que a prática fizesse com que seu baço aumentasse de tamanho até quase o dobro do baço normal.

Eles possuem a capacidade de diminuir seus batimentos cardíacos próximo aos 35bpm e elevar sua pressão arterial consideravelmente sob mergulho.

Tudo fruto de sua adaptação ao estilo de vida que levam há séculos.

Assim somos em nosso cotidiano, mas nem tudo são flores.

O estilo de vida que nos leva à adaptação surpreendente e maravilhosa do exemplo citado, pode acontecer exatamente ao contrário, diminuindo nosso potencial orgânico natural.

O mundo nunca produziu tantos obesos quanto agora, onde países mais ricos possuem mais de 60% de sua população classificada como sobrepeso importante.

Morrem muito mais pessoas hoje por excesso de peso do que pela fome.

Tudo o que fica ao nosso alcance nos faz cada vez menos salutares em nosso estilo de vida e uma conexão cada vez mais estreita com o prazer fácil, nos leva a menos desafios físicos e mentais, nos transformando em seres incompletos, com pouca mobilidade, péssimos hábitos gerais e uma alimentação completamente contraindicada.

Nossas relações humanas são cada vez mais embaladas por álcool, drogas e excessos, envolvendo muitos casos de promiscuidade, falta de limites e abusos de todas as ordens.

Isto vai construindo um estilo de vida ameaçador à nossa saúde e se torna componente determinante na construção de nossa qualidade de vida.

O que a osteopatia tem a ver com isto

Visão científica e global
Abrangente

Tudo!

A osteopatia é sinônimo de “tudo”!

Osteopatia é uma ciência tão ampla e completa que sua base científica nasce da conexão entre estes 4 pilares da saúde…

  1. Alimentação;
  2. Mobilidade corporal;
  3. Aspectos emocionais;
  4. Estilo de vida.

A osteopatia é a conexão entre os principais fatores que determinam a construção de nossa saúde e seu impacto em nossa qualidade de vida.

É multifuncional, pois não existe uma especialização num único elemento de sua saúde, já que para a osteopatia, o organismo é um conjunto único e completo, preparado para funcionar perfeitamente, onde múltiplos processos atuam ao mesmo tempo e em perfeita harmonia.

Quando algum destes processos sofre alguma anomalia, isto provoca um desequilíbrio e as suas consequências, refletem no local ou até se propagam através de outros processos conjuntos, já que é tudo conectado e a isto damos o nome de sintomas.

O clássico exemplo é a dor de cabeça, que pessoas tratam como enxaqueca, por não encontrarem a causa, mas sua origem é uma pisada irregular, ou uma mastigação comprometida, ou um problema postural e tantas outras origens.

A osteopatia possui um sistema de avaliação que transcende o diagnóstico, por sua abrangência.

Quando um profissional de osteopatia realiza uma avaliação ele mergulha profundamente no histórico do indivíduo.

Enquanto a maioria das outras ciências se atém à sintomatologia (análise dos sintomas), a osteopatia se debruça ao conjunto de vida da pessoa.

A osteopatia indaga sobre os comportamentos, o estilo de vida, os hábitos alimentares, suas atividades físicas, seus aspectos emocionais e seu histórico de saúde e eventos relacionados ao seu perfil

Quando faz isto, a osteopatia consegue traçar um desenho original e único daquele indivíduo, que é igualmente único e esta visão ampla oferece uma visão completa de toda a realidade de saúde da pessoa, não apenas do que os sintomas apontam, mas das interrelações entre seus pilares de saúde e seu funcionamento global.

As consultas de saúde normalmente possuem tempos padronizados, ou parecidos.

Na maioria dos casos, agendas de profissionais de saúde reservam de 30 minutos a 1 hora num atendimento, dependendo da atividade, mas muito pouco passam deste limite.

O tempo médio de uma avaliação em osteopatia costuma ser superior a 2 horas, porque ela é muito mais completa, investigativa e abrangente.

Seu problema no ombro pode ter origem no fígado e vice-versa.

Manipulação terapêutica…

A osteopatia utiliza muitos recursos e apoios na aplicação de suas técnicas, mas a peça fundamental do conjunto é a manipulação terapêutica.

Um profissional em osteopatia é graduado em fisioterapia e se especializa nesta evolução específica.

Ele possui, portanto, extremo conhecimento na fisiologia humana e sua anatomia.

A prática manual de sua ciência, desenvolve uma sensibilidade tátil incomparável, e este conjunto de diferenciais, resulta num diagnóstico muito preciso.

A mesma manipulação que identifica as anomalias, relaciona a sua sequência operacional, indo do sintoma até a origem, passando por todos os processos afetados.

Uma caraterística importante e específica da osteopatia e que a diferencia das demais ciências, é que a própria avaliação costuma ser corretiva também, já que ao identificar o problema o profissional já aplica técnicas de solução.

Saúde e osteopatia. Uma associação quase inseparável

Saúde e osteopatia. Caminham juntas
Na direção correta

Saúde e osteopatia aparecem cada vez com maior destaque em associação constante quando o assunto é qualidade de vida.

Quanto mais o tempo passa, mais a sociedade evolui e mais os desafios se apresentam.

Ter qualidade de vida, cuidar da saúde e ser feliz são inseparáveis, mas os tempos atuais e o estilo de vida das pessoas acabam separando estes 3 elementos.

Pessoas sacrificam sua saúde em busca do que entendem como qualidade de vida…

Outros acreditam estar sacrificando sua qualidade de vida para se sentirem felizes…

Outros acham que são infelizes porque precisam se disciplinar a praticar atividades físicas ou regular sua alimentação em função de uma saúde melhor…

A verdade é que quase nada existe em plenitude.

Felicidade não é um pacote completo, que vem fechado e com todos os ingredientes de felicidade plena, bastando misturar seguindo instruções.

Felicidade é uma construção constante, diária, que envolve renúncias e escolhas, muitas vezes difíceis e que nos privam de coisas que gostaríamos de ter e experimentar.

Pessoas não usariam drogas se elas não proporcionassem viagens alucinantes…

Poucos comem uma salada com o mesmo prazer de quem devora um pedaço de javali…

Atividade física, por vezes, chega a ser dolorosa e custosa do ponto de vista energético…

O que resulta em felicidade é um conjunto de atitudes e atividades que são frutos de nossa consciência, refletida em comportamentos e hábitos que renovam saúde, qualidade de vida e felicidade, todos os dias.

A osteopatia é um caminho para acompanhar, corrigir e controlar a melhor condição possível de saúde, já que como tudo na vida, não existe saúde ideal, existe saúde possível e o papel da osteopatia é possibilitar às pessoas, que tenham o máximo em saúde, qualidade de vida e saúde possíveis.

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